domingo, 30 de setembro de 2012

Veleiro negro

Em pequenos passos, para que fiquemos só nós para trás...
Uns pequenos gestos para que fiquemos só nós...

Uma prosa em silêncios, que só nós entendemos

Em meio às crianças, você sabe. 

E pelo seu olhar, às vezes eu posso jurar que você entende.
Mas...o quê mais? 


Planos de pirata, sonhos de maré...

Um veleiro a ganhar o mar e um céu só pra nós:
Que há mais de necessário na vida?


Preservo a dúvida de se tens um coração repleto,

Mas tu entendes, de fogo e de tempo.

Boa noite, poeta.


- Juliana, e a mudez