segunda-feira, 13 de julho de 2009

Divã

Se eu não fosse uma criança destraída e sem limites,
eu saberia o que dizer.
Se eu não fosse essa pessoa horrível,
eu me sentiria pior, juro.

"Gravíssima! Derradeira! " eles vêm me dizer apavorados.
E me fazem aqueles olhos estúpidos.

Você, com tanta convicção no seu português bem falado e bem escrito. Na sua fantasia intelectualóide hollywoodiana, defensor de todas as causas mais ridículas
, fala (como se fosse um terapeuta) da vida como se tivesse alguma propriedade:

- Deveria abandonar o auto-flagelo, Juliana. Seu pessimismo é quase homicida.


Eu sugiro uma punheta e o cano de uma 45 dentro da sua boca.


Já rio de mim, todos as horas
e até me acho engraçada por isso...


-------------------------------------------


- Juliana, sem meio-termo.


(The Hollies - I am a rock)

Nenhum comentário: