Pro inferno!
O Inverno e a sua brasa.
Sangue e fumaça, no meio da rua,
na varanda apertada com vista pra praça.
Faz frio, menino;
de doer no coração.
Mas se vive até o dia que a alma discordar e
quiser brigar com a própria agonia.
Saudando o fogo,
acendendo a mente ativa,
colocando na minha boca,
alegria proibida.
Sorrir.
Que é a melhor cura para as doenças da alma.
Encarar, em carne viva, sem armadura
qualquer coisa que não seja.
E congelando na chuva, sorrir.
-
Eu gosto quando a noite faz a gente mudar de idéia.
- Ju
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