E já é outro dia. E já sou outra.
Outra indecisa mulher, preparando-se para deitar em uma cama.
Procuro incansavelmente, coisas para me destrair.
Pra me esquivar, de tudo o que aconteceu. De tudo que eu queria que acontecesse...
E de como as coisas simplesmente não acontecem.
Agora não só eu, mas outros esperam, que eu me mova.
Que eu transforme. Que eu decida.
E é tão difícil, para minha personalidade relativamente não-absoluta,
tão simplesmente, escolher.
É perder.
É o meu choro mal contido.
É você.
Mas também eu.
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Peço humildemente, sabedoria, à tudo que me for superior. Pois não sou eu. Nem nunca fui; Mas tenho um desejo enorme de ser.
- Juliana, triste.
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