Furiosa, eu anuncio minha dor ao mundo. Numa caminhada fria, eu vomito.
Bêbada, cambaleante, valente...
Empunho uma arma e uma garrafa de vinho sem rótulo, e brinco na rua.
Rodopio, cirandeando com os tambores que tocam dentro de mim.
O cigarro, incendiário, passa de leve pelo veneno que escorre da minha boca.
E eu me torno imune, engolindo minhas próprias agonias.
"Cobra. Você é uma cobra."
Eu sou uma cobra.
Eu me rastejo pela noite.
Eu me rastejo pela vida.
Eu sou uma rainha.
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"Ouça-me bem amor, preste atenção o mundo é um moinho."
- Juliana-réptil.
Um comentário:
É tua cara esse!
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