Não olhe pra mim!
Você não se importa...
Então não me dê este maldito olhar.
Eu caço coelhos.
Eu corro pra alcançar, coisas que nem acredito...
E é desse jeito...
Eu arranco de mim, esse cheiro de morte.
Foda-se seu maldito muro.
Eu não acredito nisso.
É tudo teatro:
Tu faz o teu papel, eu faço o meu.
Porque nem és capaz de se arriscar
e nem eu consigo largar.
Desprazer de nós dois,
trocando esses malditos olhares...
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Quase nunca falo sério,
mas eu também não sei brincar...
Abre a boca.
- Juliana.
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