sábado, 1 de agosto de 2009

Fumo de Menta

Não olhe pra mim!
Você não se importa...
Então não me dê este maldito olhar.

Eu caço coelhos.
Eu corro pra alcançar, coisas que nem acredito...
E é desse jeito...
Eu arranco de mim, esse cheiro de morte.

Foda-se seu maldito muro.
Eu não acredito nisso.
É tudo teatro:
Tu faz o teu papel, eu faço o meu.
Porque nem és capaz de se arriscar
e nem eu consigo largar.

Desprazer de nós dois,
trocando esses malditos olhares...


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Quase nunca falo sério,
mas eu também não sei brincar...
Abre a boca.


- Juliana.

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